o chato

Certo dia, um caipira comprou um sitio onde havia
bem perto, um armazem de outro caipira. Certa vez
o sitiante foi ao armazem para fazer compra:
Dia, cumpadi.
Dia, o que voismice manda?
Eu quero um quilo de mio.
Pra que?
Uai, pra mo di da pras minhas galinha!
Cade as galinha?
No galinheiro la no sitio.
Num vendo sem ve pelo menos uma galinha. E meu
modo de trabaia.
O sitiante foi-se e voltou com a galinha em baixo
do braço:
Pronto, cumpadi. Taqui a penosa.
Agora sim. Toninho, pesa um quilo de mio pro
cumpadi aqui.
Dias depois, volta o sitiante:
Dia cumpadi.
Dia. Em que posso servir mece?
Me da um quilo de arpiste, fais favo.
Pra que voismice que o arpiste?
Ora, cumpadi, pra alimenta meu canario, uai
Donde ta o canario, seo?
Uai, na gaiola la no meu sitio.
Vois mince ja cunhece os custume, so vendo se ver
o canario, senao, nada feito.
Logo depois, volta o sitiante com a gaiola.
Pronto, cumpadi, ta qui o canario.
A bam, Toninho, pesa um quilo de arpiste ai pro
cumpadi Ze.
Algum tempo depois, volta ao armazem o sitiante
trezendo sob o braço um galão de 15 litros, colo-
ca-o sobre o balcão e pede:
Ô cumpadi, fais favo, pega pra mim aqui dentro
do galão.
Colocando a mão dentro do galão, o vendeiro grita
Mais isso aqui dentro e merda, seo.
Intão, fais favo, me da 3 rolos de pape higienico